quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ser EU

Muitas vezes costumamos julgar as pessoas pelo seu modo de vestir, de pensar, de falar e até mesmo pelo seu esteriotipo, sem saber que podemos estar perdendo o supra sumo das virtudes inerentes às pessoas nas suas mais indeléveis formas, não querendo, contudo, dizer que às vezes nos deparamos com pessoas das mais variadas às esquisitas inclusive em seu conteúdo, com manias e modos diversos e muitas vezes insondáveis e intransigente, porém não menos interessantes. O que precisamos realmente fazer é cuidar para que não incidamos num erro crucial de avaliação e venhamos a perder uma jóia rara por precipitação ou mau julgamento.
Infelizmente rotulamos a priori tudo e todos e de uma maneira muitas vezes jocosa e sem medida. Deveríamos levar em consideração que as pessoas tem sentimentos e que num erro de avaliação poderíamos estar levando essa pessoa a, no mínimo, uma terrível baixa estima, pois nem todo mundo sabe lidar com essa coisa chamada "gozação" que certos tipos de amigos fazem vez por outra. Se pensarmos que nos dias de hoje a carência afetiva das pessoas aumentou consideravelmente, principalmente e infelizmente começando dentro da própria casa onde pai e mãe estão muito mais preocupados em suprir as demandas materiais do que as aflições dos próprios filhos deixando de lado uma boa conversa orientadora e eficaz e por muitas vezes apaziguadora das dúvidas prementes desses jovens e se enfornando em meio a contas pra fazer seus salários chegar ao final do mês. Não desmerecendo a luta insana pelo pão nosso de cada dia que temos de enfrentar corriqueiramente, diria que, precisamos definitivamente acordar para a realidade e não deixar que o mundo molde o que é nosso dever moldar, afinal já que nós demos vida a eles é nossa obrigação não deixarmos que se percam ou se desvaneçam seus sonhos por pura falta de tempo e conversa. Você dirá: Mas o que tem isso a ver com aquilo lá em cima sobre julgamentos? TUDO. O modo como o mundo julga difere imensamente do modo como você julga em função do seu discernimento de certo e errado. Você ainda vai perguntar: Mas o certo e o errado não são iguais para o mundo e para qualquer um de nós? Eu não seria tão irresponsável a ponto de dizer que sim, nem que não. Diria nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Depende da maneira como se olha e do ponto de vista que se aplica o olhar. Você pode sentir uma situação de varias maneiras: friamente, sentimentalmente, intelectualmente, ponderadamente, abruptamente, ccalorosamente, calamitosamente e por aí afora. A verdade é que o julgamento precede o bom senso da análise da situação e por vários motivos e sempre os mais torpes emitimos pareceres duvidosos por ódio, inveja, recalque, sentimento de inferioridade, competição e até por apropriação indébita. Julgamos por que não gostamos, não gostamos por que não somos assim como a pessoa julgada e talvez até gostaríamos de ser como ela, porém uma coisa eu lhe garanto: SERMOS NÓS MESMOS É A MAIS ÁRDUA LUTA QUE ENFRENTAREMOS A VIDA TODA.


Para minha amiga Mileygue Cordeiro.

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