quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mudanças já

Cada vez que somos gentis com as pessoas, essas pessoas tendem a ser gentis com outras e vão formando uma corrente de boas energias que se bem trabalhadas fará nossos dias cada vez melhores. Lembra do filme “A corrente do bem” onde um menino propõe como trabalho escolar que se todas as pessoas fizessem o bem para outras três pessoas, verdadeiramente e de coração, e, que se essas pessoas que receberam esse bem passassem adiante para mais três pessoas e assim por diante, conseguiríamos mudar muitas coisas no mundo. E as pessoas se dispõem a fazer a tal corrente e tudo vai melhorando até que no final do filme acontece a maior tragédia com o menino (não vou contar, pois você pode querer assistir o filme). Sabe por que o filme terminou daquele jeito? Por que apesar de ser uma idéia maravilhosa ela é utópica, perceba que hoje o que prevalece no mundo é o egoísmo, o egocentrismo, o eu acima do bem maior, acima da verdade, da dignidade, do bem estar comum como a cura para os males que desolam a humanidade. E nós nos percebemos sós, sentimos a solidão, mas não abrimos mão de nossos pontos de vista por mais esquisitos e desagregados que sejam. Lutamos contra tudo e contra todos que se contrapõe às nossas desvairadas ânsias. Pior as instituições formais como a família, o casamento, a igreja como principio de formação de caráter, solidificada na figura de um Deus amoroso e zeloso e fiel estão sendo trocadas por retóricas de boas intenções que desagregam mais do que unem. Acabou o respeito aos pais, aos professores e as autoridades, pois foi embutida a idéia do trauma, do limite, do cerceamento, ou seja, a hierarquia, o respeito e a boa educação foram para o lixo, por que os jovens se acham, na sua vã expectativa, possuidores de uma fachada de respeito equivocada. Respeito não se adquire na marra, é algo que tem de ser trabalhado durante uma vida toda e depende de tudo que já foi falado anteriormente neste texto. O casamento hoje é um experimento, se junta hoje, prova-se amanhã e se não der certo se joga tudo no lixo e começa-se de novo. Não há tempo para se conhecer, tirar dúvidas, corrigir defeitos, não há tempo para ser romântico, para ser dedicado, para decidir pelo melhor. As relações estão deturpadas João ama José e Maria ama Sonia e todas as coisas perfeitas que Deus fez foi para dentro do armário para sair como que um coelho da cartola de um mágico como libertação sexual de alguns poucos degenerados que com a ajuda de muitos demagogos e da mídia tentam a todo custo embutir em nossas cabeças que o homessualismo é normal. Não. Não é normal e nunca será, é uma anomalia de caráter, no mínimo é um desvio de conduta. E aí opinião se torna preconceito. Absurdo que eu não quero participar. Vamos restabelecer a ordem natural das coisas antes que seja tarde. As relações de trabalho hoje denotam o autoritarismo empresarial, obvio que o progresso acabou com essa relação, robotizamos tudo e dispensamos o ser humano, enxugamos a máquina e hoje duas pessoas fazem o trabalho de dez e ganham a metade do salário, a família hoje não tem mais o provedor (figura de pai) e nem da matriarca (a famosa rainha do lar- figura de mãe), hoje todos trabalham para assegurar o provimento das necessidades gerais e aí a bagunça fica maior ainda, pois tanto pais quanto mães mandam e desautorizam um ao outro todos os dias o ano inteiro. Falta de consenso geram delinqüentes e vilões. E não há nem que se pedir que Deus nos acuda, só detonando tudo e começando de novo. Haja Deus.

Eduardo Batbuta 14/07/2010

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