segunda-feira, 28 de março de 2011

Sorria

Quando eu quero doce, falta doce, parece que escasseou o açucar nas pessoas.

Quando eu quero salgado, vem salgado demais a ponto de tomar uma jarra de água, parece que exacerbou o sal nas pessoas.

Eu odeio amargo, por isso detesto giló.

Mas a insipides é desertica, arrasa as finas sensações.

Bom seria poder equilibrar todas as coisas, mas somos péssimos malabaristas

Bom seria poder atender todas as preces, mas somos horriveis como contorcionistas.

Não existem boas razões e nem más, existem, sim, tentativas de acertos e erros.

Queria poder te estender a mão mas tenho medo de cair, pois esse muro é alto.

Todo orgulho é um muro alto, quase intransponível.

Como nosso ego que comanda esse orgulho.

Estou descansando.

Estou tentando respirar suavemente, sem ranger os dentes.

Estou sentindo o coração bater, às vezes rápido, ás vezes lento, deve ser arritimia.

Queria que você pudesse sentir o meu coração bater, às vezes rápido, às vezes lento, será que eu aguento.

Qual é o propósito inalienável da vida?

Por que somos assim, sem começo, meio e fim.

Amar é o âmago da questão, então por que não amamos.

Podamos, ajeitamos, corrigimos, queremos mudar o essencial, o que nos torna banalmente gente.

O que nos dá a ingenuidade de sermos crianças bobas e sem graça.

Afinal podemos ou não errar?

Fazer troça?

Ou mesmo, se quisermos, puxar carroça?

Por que ter vergonha de ser só mais um na multidão.

Já não o somos?

O que fizemos, fazemos ou faremos que nos diferenciará de qualquer outro ser humano neste mundo de meu Deus?

Qual o percentual de gênios no mundo em relação a nós povo que habita esse planeta, ou seja, nos somos a maioria esmagadora de famosos "quem" ou não?

Po isso, sorria, você está sendo filmado.



E.Batbuta 28/03/2011

Um comentário:

Anônimo disse...

Passando por aqui para me deliciar com suas escritas Dú!!
Beijocas em seu coração..
Verinha