domingo, 7 de setembro de 2008

Pergunte-se

O que é bom pra você? O que te faz feliz? Como é que anda a vida? Qual é a sua idade? Quanto você pesa? Qual a sua altura? Quantos quilos de pedra você consegue carregar nas costas? Quantos amigos você tem? Qual a marca do seu carro? Onde você mora? Com quem? Qual foi sua maior decepção? Qual foi sua maior alegria? Quem você realmente ama? Quem você mais odeia? Quem é você? Do que você gosta? Qual seu prato preferido? O que te enoja na humanidade? Qual a maior prestação que você já teve? Quem te deve alguma coisa? A quem você deve alguma coisa? A quem você ajudaria sem pensar? Quem te ajudaria sem pensar? O que é coitado? De que ou quem você tem pena? Quem tem pena? Quem decide a sua vida? O que você decide na vida de quem? quem você tem nas mãos? Quem tem você nas mãos? Qual seu sonho? Você sonha ainda? Qual seu desejo mais obscuro? Quais são suas transgressões? Qual é o seu signo? Qual é a sua religião? No que você realmente crê? Você tem esperança? Será que tudo vai melhorar? Ou vai piorar? Você é bonito(a)? Você tem conteudo? Você se expressa bem? você sabe dançar? Pratica algum esporte?
Depois de todas essas perguntas resta apenas dizer que na nossa caminhada pela vida nós tentamos nos desvencilhar das arestas que nós mesmos criamos por esse caminho estreito e tortuoso que trilhamos desde o nosso nascimento e que terminará irredutivelmente na lápide de nossos túmulos. Cabe a nós decidirmos responder a todos os questionamentos do mundo ou pura e simplesmente nos calarmos e aceitarmos que indubitávelmente somos absolutos e livres de rótulos e que não devemos explicações às expeculações daqueles que adoram sabotar o nosso animo, porém, acredite, seremos eternamente taxados de arrogantes, inascessiveis, prolixos e outros adjetivos que não fazemos jus. Resta-nos apenas respondermos em silêncio, no escuro de nossos quartos, na intimidade de nossos corações, a todas essa questões para podermos saber enfim se podemos ou não carregar esse fardo sozinho ou se iremos, falsamente, fazer parte dessa trama que o mundo nos envolve de livre e expontânea vontade.

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