domingo, 31 de julho de 2011

Passa a bola

Dá licença que eu vou passar essa bola, existe uma guerra entre os sexos mais explicita que vídeo pornô, quem é melhor que quem eu não sei, só sei que cada qual no seu devido momento veste a carapuça e sai desfilando com ela. Tapa de luvas de pelica à parte entenda o seguinte: se estamos numa disputa pra saber quem é pior que quem em certos aspectos relacionados à vida, uniões afetivas, dodóis e melecas e bom saber que entre mortos e feridos salvaram-se todos, qual seja, ninguém em sã consciência diria nem que homens e nem que mulheres são portadores de títulos remidos do clube dos ilesos e imunes. A bem da verdade somos todos um bando de egocêntricos que não sabem o que querem, nem de quem e nem por que.
Sofremos todos de todos os males inerentes ao orgulho humano e aí daquele que ousar não colocar /a ou /o em qualquer comentário espúrio que se faça tanto para um lado como para outro. Dá briga até na disputa de par ou impar.
Por outro lado as intensas lutas pela igualdade impingidas pelas mulheres que até então tinham só deveres do lar e cuidavam de seus filhos e maridos desencadearam um efeito borboleta esquizofrênico que gerou a bancarrota do marido provedor que acabou perdendo seu emprego, por que seu patrão descobriu que poderia pagar menos pra quem não sabia negociar ou mesmo não tivesse habilidade ou força para realizar algumas tarefas, o chamado sexo frágil que no final das contas não era tão frágil assim, mas que acabou se fragilizando por ter duas jornadas de trabalho distintas uma sobrecarregando a outra e que ao longo do tempo desencadeou a síndrome do dono de casa que também não tinha ideia do que era aquilo.
Enfim, hoje vivemos os dilemas da evolução humana, homens e mulheres podem tudo igual, homens e mulheres têm os mesmos deveres e direitos, machistas e feministas. E essa é a merda toda espalhada no ventilador, quem paga a conta ou divide-se e o motel e, os serviços prestados e o sexo, tudo virou um negócio só. Os homens só assumem se o troco for bom e as mulheres procuram por homens a moda antiga, o que vale mais a pegada ou o romantismo.
É amor ou é negócio, debaixo do mesmo teto deve ser tudo rateado e por que não?
Todo mundo come, bebe e dorme. Todo mundo tem desejos e anseios e todo mundo é consumista, o que fazer então?
Por que um dos lados tem de ficar no prejuízo e o outro no lucro e os filhos quem cuida, doutrina e até quando, tá difícil chegar num acordo, não é mesmo.
Se separar quem paga a pensão, quem fica com os filhos, onde? Afinal tudo virou parte, quem vai aguentar esse rojão?
Voltamos ao inicio, agora essa bola é sua. Pode me chamar do que você quiser, mas passe logo essa bola.

E.Batbuta 31/07/2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cuida do seu que eu cuido do meu

Eu preciso escrever algo mesmo que isso seja algo perto de um pequeno desabafo, tudo anda meio esquisito, meio virado do avesso, os sentimentos não são os mesmos, a carência está matando as pessoas do coração e ninguém consegue mais confiar em ninguém. A coisa anda tão ruim que não conseguimos expressar o que sentimos ou se conseguimos em seguida tomamos um balde de água fria na cabeça por que as segundas intenções permeiam as cabeças humanas. Ninguém mais acredita em sentimentos verdadeiros e quando você tenta se aproximar mais carinhosamente de qualquer pessoa as aparas já se esticam todas e arma-se uma defesa contra possíveis e inimagináveis ataques sorrateiros. A traição, o engodo, a simulação estão tão sofisticados e intensamente presentes em nossas vidas que tudo é balela pura e muitas vezes descartamos um sentimento integro por medo do inexorável. As pessoas estão se encolhendo para os abraços, os beijos são quase imperceptíveis por serem tão rápidos e desvencilhados de ternura. Muitas pessoas torcem o bico por causa disso. E pra ajudar a era da cibernética nos deixa um pouco mais amedrontados, pois estamos sob severa vigilância de câmeras e filmadoras que desvendam do inocente o mais luxurioso embate por selvagens orgasmos osculares, se é que isso existe. Sei dizer que estou perdendo o jeito natural de lidar com as tais atrocidades da vivencia humana, dos carinhos, das malemolências e dos trejeitos por tudo estar virando maledicências, fofocas e dedurações youtubisticas. Quando menos se espera olha lá você na fita. Pior de toda essa história é que não conseguimos achar o tão sonhado amor, a liberdade de ser e o respeito unilateral das relações, somos joguetes uns nas mãos dos outros, meramente manipulados e destroçados pela libertinagem da liberdade de informação. Não conseguimos controlar nossas próprias vidas, os bancos o fazem, nós nem pensar, tudo o que dizemos poderá ser usado contra nós mesmos, inclusive o que fazemos e olha lá se não o que pensamos. Verdade verdadeira, estamos ferrados, achatados e sem saída, nem pra libidinagem comum, coisa de mentes sadias e em ebulição que sempre trataram o assunto com muita pimenta e sedução, existe espaço. Todo mundo deixou de se expor ao secular e pontual jogo dos toques sensitivos e espasmódicos, as fugas pras cachoeiras, os motéis secretos das fantasias sexuais, a troca de fluido, a química intensa das peles, viramos pessoas caseiras, seja na casa de quem for haverá menos custos e mais proteção, os namorados dormem em casa de seus pais ou dos pais dos parceiros, os motéis estão falindo ou se deteriorando, as casa de swing estão se proliferando bem como a promiscuidade, hoje o intenso é o tenso e sem compromisso, fodeu tudo e é só isso o que restou de nossas vidas. Os casamentos modernos de cada um, onde se vive em casa separada, mas com tudo em comum não é mais incomum, a era sofisticada do egoísmo a flor da pele, cuida do seu que eu cuido do meu.

E.Batbuta 29/07/2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

FAKE

Oi
Meu nome é FAKE, eu não sou bom e nem ruim, sou instável e sombriamente enigmático.
Tenho baixa autoestima por que gosto de coisas que não são comuns, sou parecido com o Brad Pitt, às vezes me confundem com Allain Delon, mas nem de longe realmente me pareço com qualquer um deles, me acho tão feio que nem tenho coragem de postar minhas fotos nos perfis, mas gosto de conversar com todo mundo.
Se eu não fosse assim você não gostaria de mim com certeza, desse meu jeitinho eu posso ser quem eu quiser até mesmo uma mulher bem sexy e extravagante e colocar meus peitos de fora e te mostrar minha genitália, só não minha cara, afinal ficaria fácil descobrir que não sou eu, mas muitas vezes me engano e ponho fotos bem diferentes, às vezes por hábito de linguagem me esqueço de que estou mulher e escrevo como homem e vice versa, aí fica ruim à beça.
Não sei bem se isso é uma doença ou se é desvio de personalidade, mas penso que se me mostrar ninguém vai querer conversar, eu sou carente, tenho dor de dente, não vou ficar pra semente, então já que a vida é que é o verdadeiro play ground eu minto, posso ser pobre, posso ser rico, posso ser empresário, médico, dentista, só não dá pra ser advogado, saberiam logo que não é verdade. Posso ser romântico e pagar mico, posso ser durão, posso ser too sexy for my shirt, ter bilau grande, posso ser mulher gostosa, e a procura de um garanhão, que tesão, posso te fazer sonhar ou se irritar, pois vou te enganar pra dedéu, não estou nem aí pra ti, meu problema é minha satisfação e toda enganação que com pouca representação eu vou te propor.
Mas eu te garanto que não vou sair do tom e quando ficar chato e você se cansar sei que logo vai me deletar, sem dó e nem piedade, mas nunca se esqueça que eu como você sou só mais um produto da internet, produto que não se compra e não se vê, produto das mazelas e trapaças do mundo as quais vou descontar em você, oooppss parece que a linha vai cair, meu marido chegou, é hora do vovô entrar, beijos e boa noite que eu vou nanar.
Não me esqueça, meu nome é FAKE.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Isso sim é pura perda de tempo

Por que não conseguimos realizar metade de nossos sonhos e anseios de realização, nossos projetos são todos fictícios, não alcançamos a plenitude dos nossos desejos. O que nos falta realmente? O que nos poda ou deveria dizer nos atrasa ou até nos tira do objetivo? Será que a famigerada liberdade depende de dinheiro, de quebra de vínculos afetivos, simplesmente de um eu quero, eu posso e eu faço, aqui e agora. Não. Falta-nos competência, animo e fundamentalmente acreditarmos que podemos ser felizes não às custas de trivialidades, baboseiras, bandalheiras, ter a certeza de que os valores que tínhamos estão se perdendo no meio de ideias libertinas de uma vida sem princípios, tudo é normal, beber é normal, fumar é normal, sexo é normal, homossexualismo é normal, uma busca desenfreada por transgressões, anomalias transcendentais, tudo isso jogado como bosta no ventilador pra ver se espalha bem.
Criamos a era da discriminação e perdemos nossa opinião, sim, por que tudo é discriminação, tudo que for falar tem que pensar antes de dizer, você pode ser preso ou processado. Apostasia: é assim que devemos chamar o nosso estado atual. Estamos desistindo de viver e de lutar, estamos perdendo a fé nos valores, em Deus e na humanidade, principalmente quando um bando de cretinos quer desafiar a Igreja para realizar um desejo imbecil de casar pessoas do mesmo sexo no religioso, acorda mundo, isso é aberração aos olhos de Deus. Isso não é normal, como não é normal uma criança ter dois pais ou duas mães. Como não é normal adolescentes transarem sem caminha e tomarem a pílula milagrosa do dia seguinte. Como não é normal também usar drogas ilícitas e destruir um cérebro que deveria ser usado em coisas melhores para a sobrevivência da humanidade.
Precisamos retomar a consciência, precisamos discutir essa realidade que se nos apresenta como evolução, será mesmo? Não seria uma anarquia organizada. Até a nossa gramatica entrou em parafuso, adotamos um livro para milhões de estudantes que diz que o errado está certo, alguém bebeu, fumou, cheiro ou injetou demais pra criar uma coisa dessas e nós vamos deixar isso acontecer?
Isso tudo é realmente uma perda de tempo e dinheiro do contribuinte, por que temos que nos render a uma minoria patética e exibicionista, que nada mais quer do que aparecer na mídia e mostrar uma força que não tem.
Se deixarmos o barco correr não teremos como voltar atrás.
Aí, então, é melhor parar o mundo, que eu quero descer.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Surpreenda-me, se puderes

Vamos banalizar a pororoca, vamos surfar no rio das coisas devassas e não é da cerveja que estou falando, isso por que às vezes a testosterona sob e com ela sobem outras coisas, sobe a vontade de ser moleque e tentar novas travessuras, sob a vontade de testar os potenciais escondidos que aprendemos a vida toda e parece que quando envelhecemos esquecemos que ainda estamos vivos e os deixamos ao largo, bem à margem de nossas vidas. Bem etiquetados por sinal. Algumas coisas não tem preço mesmo, porém não arriscamos pagar pra ver como num joguinho de pôquer e quer saber as apostas são grandes, mas os valores a se perder são mínimos, não entendeu mesmo. Eu explico. É que as grandes apostas são o tônico da vida e sua vicissitude é atraente e os valores aqui tratados são bem amorais, falei difícil pra caraca.
É tão bom extrapolar e falar coisas que as pessoas não esperam que eu fale, tão bom quanto vê-las embasbacadas para responder ou tomar uma atitude. As coisas inusitadas surpreendem, mas todo mundo tem medo de surpresas. Imagina “se eu gostar” o que é que eu faço, “Se eu quisesse daquela forma” e agora. “Nossa isso me marcou tão profundamente” será que eu deixei escapar alguma coisa. “Fiquei indignado/a” será que ele/a sabe o que está fazendo.
Ninguém sabe. A verdade e que a maioria dos nossos desejos mais íntimos e intensos jazem algemados bem no fundo de nossos pensamentos e muitas vezes são tidos e ditos como do subconsciente e inconscientemente subjugados.
Somos muito fru-fruzinhos, frescos e amargurados e solitários e temerosos de que alguém nos toque, por que não queremos ser tocados, demanda avaliação, floreios e achamos que somos como um livro que não se deve ler e que muitas vezes não contém sequer uma cena descrita de tamanha intensidade que cause frios na barriga, e arrepios na espinha para que se esconda e não seja aberto por mãos experientes no manuseio, com olhares tinhosos em sua leitura e pensamentos libidinosos em seu entendimento.
A vida é assim vez por outra um carrossel, vez por outra uma montanha russa.
Só que ela não acaba de repente, acaba bem aos pouquinhos e normalmente por vergonha ou medo ou ambos e como somos mais de fugir do que de enfrentar nos refugiamos nos recônditos de nossa pobre e enferma alma.
Todas as barreiras intransponíveis só são assim por que deixamos de ter imaginação, caso contrário, voaríamos muito mais alto e desfrutaríamos da felicidade de divagar por entre nossos sonhos, nossas paixões e provaríamos enfim os agradáveis degustares indesfrutáveis da vida.
Por isso eu te digo “surpreenda-me, se puderes”.

E.Batbuta 14/07/2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Essa nossa amizade, sob meu ponto de vista

O que falar sobre a amizade que ainda não tenha sido dito aos quatros ventos, como exprimir em palavras coisas tão abstratas e ao mesmo tempo tão concretas que dificilmente poderão ruir. Falar de sentimentos e ainda virtualmente é no mínimo insólito. Quando se está perto se faltam palavras apenas um toque, um gesto, um sorriso resolve, mas como mostrar isso virtualmente fica muito complicado. Aqui somos no mínimo passadores de mensagens, algumas carregadas de emoção, outras de conselhos para bem viver, outras de amor, algumas irônicas, outras bem humoradas, sempre mostrando esse nosso lado gentil e afetuoso de ser. Será que isso basta?
As pessoas se aproximam por pura falta de ter com quem conversar e não apenas uma conversa amena e insípida, existe dentro de nós um vulcão em erupção e precisamos respingar a lava desse vulcão em alguém e com certeza isso pode causar queimaduras que deixam marcas profundas.
Brincamos demais com coisas muito reais e palpáveis e de um modo geral, por mais que tentemos ser politicamente corretos é quase impossível retermos os nossos anseios e muitas vezes nos entregamos a paixões e amores ilusórios e desconhecidos para podermos preencher o vazio que se instalou dentro de nós por deixarmos de lado a preciosidade da convivência humano, por deixarmos de lado a proximidade e a intimidade dos relacionamentos.
E aí o nosso lado adolescente aflora aos cinquenta, sessenta ou que idade for, pois ainda estamos vivos e o sangue corre quente em nossas veias, é tempo de testar nosso charme, nosso papo alto astral, nosso romantismo, afinal somos de uma geração de românticos inveterados que quebraram a cara construindo castelo de sonhos, casamos achando que seria pra sempre e o sempre acaba de maneira terrível ou no mínimo espantosa.
Por quê?
Simples explicar. Toda vez que você JUNTAR DUAS PESSOAS OU MAIS NUM SALÃO FECHADO, descobrirá que o local ficou pequeno demais para todas as possiblidades, ideais, formas, jeitos e trejeitos de todos que ali estiverem. Haverá disputa por liderança, haverá competição, haverá exposição, haverá muita argumentação e quer saber, todos terão suas razões e não abrirão mão delas, podem até se adaptar aqui e ali como forma de sobrevivência, mas uma hora ou outra mostrarão suas garras e pularão no pescoço uns dos outros.
E aí eu retorno pro assunto dizendo a você meu amigo e minha amiga:
Não há nada mais gostoso do que essa convivência pacifica da internet, não há lugar melhor pra se apaixonar e viver em estado de êxtase, aqui os corações aceleram no ritmo de sua vida, as pessoas são e estão prontas para trocar beijos e abraços, carinhos e emoções. Aqui o eu te amo é mais verdadeiro, pois não existem obrigações e nem coparticipações. O ciúmes é controlável, por que não há contato físico e a divisão está implícita nas redes. Não possuímos ninguém e somos de todos.
Por isso eu espero ter atingido meu objetivo com esse texto que foi o de dizer em alto é bom tom que tenho por você um apreço imenso e espero compartilhar de sua amizade não para SEMPRE, mas enquanto Deus permitir e você quiser.

E.Batbuta 08/07/2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Não tenha medo de ser você

Hoje as pessoas estão com receio de se expressar, de colocar suas opiniões a respeito daquilo que as constrangem daquilo que as envergonham ou causam algum temor por estarem à margem do que lhes foi ensinado. Calar-se se tornou uma maneira eficiente de preservar a autoimagem, o politicamente correto para não enfrentar polemica e entrar para o rol dos idiotas conscientes que aplaudem o inusitado e condescendente absurdo da falta de princípio e moralidade já há muito definido, para não virar anarquia, como regulador de uma sociedade a beira de um ataque de nervos.
Se você não quer uma coisa, diga não.
Se você não concorda, não aceite.
Não seja condescendente com o que não presta, influi ou contribui para que possamos viver em harmonia, pois quanto mais você se cala mais parece que a maioria aceita que isso se concretize e pelo que eu ouço por aí isso não condiz com a verdade.
Saímos de uma ditadura opressora para podermos ser livres, para podermos realmente dizer o que sentimos e de repente sofremos nas mãos de ditaduras minoritárias que tenta nos impingir a todo e qualquer custo uma situação insustentável.
São costumes, vícios e desvios de conduta inconcebíveis de serem liberados sob uma bandeira de que se assim for feito diminuirão em seu conteúdo, países de primeiro mundo tentaram e voltaram atrás.
Se colocar em votação num plebiscito não passa nada. E se a coca cola acha que os bons ainda são a maioria (olha a segunda intenção, a mensagem subliminar) eu tenho certeza.
E se somos a maioria vamos tomar as rédeas de nossas consciências e não vamos ter medo de sermos nós mesmos para um bem maior.

E.Batbuta 23/06/2011