terça-feira, 17 de junho de 2008

Não com o...dos outros

Todos os dias, invariavelmente, recebo mensagens lindíssimas (prontas). Elas mais parecem um pedido de socorro, a procura de um ombro, uma auto-afirmação de que temos amigos mais do que realmente somos amigos. O mais interessante de tudo isso é que as pessoas têm medo de expor seus sentimentos, de mostrar ao outro sua fragilidade, sua necessidade de trocar. A troca de carinho, afeto, palavras, gestos, estão fora de moda, por que as pessoas não têm tempo, não tem paciência ou colocam acima de tudo a aparência ou a infame idéia "O que vão pensar de mim?”, a frente do, “ O que eu vou sentir é o que importa". Enfim ou por fim, isso para os casados, muitas de nossas amizades não passam de superficiais em virtude da desconfiança, do ciúme, da competição e daquela velha idéia que a virtualidade desvirtua. E aí os cadeados, as senhas, as travas para encobrir tudo aquilo que você não fez de errado, tudo o que não era imoral, ilegal ou engordava. Caros amigos sejam mais expansivos em suas idéias, exponham-nas sem medo, diga que ama isso ou adora aquilo ou baba naquilo ou que é vidrado naquilo outro. Eu amo todos os meus amigos, adolescentes ou velhinhos. E se você me ama também, não mande uma mensagem que alguém escreveu para parecer bonita. Diga isso, escreva isso com suas próprias palavras. beijos a todos os meus amigos.

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